Você já parou para prestar atenção a quais sensações os ambientes que você frequenta lhe despertam? Esse é o objeto de estudo do tema que vamos abordar hoje: a Neuroarquiteura.
Neuroarquitetura é a união entre duas ciências: a Arquitetura e a Neurociência.
O termo surgiu nos anos 60 com o pesquisador Jonas Salk que sofria de um bloqueio mental em meio à sua busca pela vacina para a poliomielite cuja descoberta viria a efetivar-se na cidade de Assisi, na região central da Itália.
Convencido de que o design da cidade havia contribuído para que suas ideias fluíssem, ele contactou o arquiteto Louis Kahn para que, juntos, criassem o centro de pesquisa Salk Institute for Biological Studies (em La Jolla, Califórnia, EUA), um marco da pesquisa e desenvolvimento em neuroarquitetura.
Desde então, esse é o ramo (em ambas as ciências) que pesquisa e propõe soluções para que ambientes sejam condutores positivos nos processos cognitivos dos seres humanos. Superficialmente falando, as aplicações vão desde arquiteturas que remetam à natureza até os aromas, texturas e sons que esses ambientes nos proporcionam e como nos relacionamos com eles no curto e longo prazo.
Neuroarquitetura: a Visão
A Neuroarquitetura se dedica a estudar como os ambientes modificam a forma como sentimos, pensamos, agimos e tomamos decisões.
Seu impacto mais imediato é, dessa forma, a visão!
A inglesa HUMAN SPACES promoveu uma pesquisa que revelou o quão importante é a presença de “elementos naturais” (como plantas e água) no ambiente de trabalho, impactando em 15% na sensação de bem estar e em 6% na produtividade – quando comparada com ambientes onde a natureza não se faça presente.
Outros pontos a destacar é a “iluminação natural”, que favorece a atenção e a disposição, e os “vãos amplos”, que trazem sensação de liberdade, alívio e bem estar a longo prazo.
Mas, não é apenas o visual que é planejado e construído dentro dos princípios da neuroarquitetura…
A Audição
Em ambientes corporativos, faz-se necessário dedicar especial atenção aos fatores passíveis de influenciar a produtividade dos colaboradores e seu estado de espírito a longo prazo já que ruídos e sons que afetam a atividade cerebral no local de trabalho.
Imagine um escritório localizado no centro da cidade, onde o barulho do tráfego de caminhões e automóveis são ouvidos durante todo o expediente…
Ou, mesmo, um ambiente “open space” – como as repartições públicas e coworkings -, onde ruídos e conversas se espalham por todas as estações de trabalho…
Indesejável, não?
É necessário então levar em consideração desde o isolamento acústico das estações de trabalho (compartilhadas e privativas) até a adição dos estímulos sonoros adequados ao propósito de cada ambiente – proporcionando maior conforto, redução de estresse e produtividade.
Neuroarquitetura: o Olfato
Se você nunca ouviu falar de “Marketing Olfativo”, é provável que, pelo menos, já tenha, despercebidamente, sido orientado(a) por suas técnicas. Essa é a área do Marketing que se dedica aos estímulos olfativos como gatilho para o consumo – uma estratégia bastante impactante em vendas.
A neurociência voltada à arquitetura, todavia, é ainda mais ampla nesse sentido e inclui a utilização de aromas para estimular o relaxamento, a concentração, a produtividade e a até mesmo a redução de dores – contemplando também colaboradores e residentes.
Esse efeito pode ser alcançado através da seleção de materiais, vegetação natural agregada aos espaços e, mesmo, os populares aromatizadores de ambiente.
Experimente! As essências de limão, sálvia e alecrim são recomendadas para potencializar concentração e produtividade em seus colaboradores.
Você lembra de algumas lojas que mantêm seus aromas característicos, como a FARM Rio , Le Lis Blanc e Ben & Jerry’s ? Esses são exemplos de marcas que pensaram na sensação que queriam promover em seus clientes durante suas compras.
O Tato
Apresentem-se aqueles que já se sentiram livres e relaxados ao apreciarem a textura da grama em um passeio no parque… ou frescos e revigorados ao experenciarem aquele momento em que as pequenas ondas finalizam sua jornada ao chegarem à praia.
As sensações descritas acima são fundamentadas cientificamente por sólidos estudos sobre a atividade cerebral. Para saber mais sobre o assunto, recomendamos o canal de uma das poucas brasileiras que falam sobre isso no YouTube, o NeuroAU da ANDREA DE PAIVA (xará da nossa arquiteta titular, Andréa Galindo de Góes).
Considerando que o maior órgão do corpo humano é a pele, nosso objetivo é criar ambientes que sejam “de arrepiar”… o que, claro, não é uma tarefa fácil. Mesmo os materiais escolhidos para pisos e revestimentos podem interferir negativamente na temperatura ambiente, por exemplo.
No entanto, muitas vezes alguns ambientes corporativos são feitos, propositalmente, para serem desconfortáveis e manterem os colaboradores atentos. Surge, em oposição, a necessidade de projetarmos outros que equilibrem essa sensação de desconforto, com o uso de elementos como texturas, vegetação e fontes de água.
Neuroarquitetura: ambientes corporativos
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Agora que você já entendeu um pouquinho mais sobre como aplicar a neurociência voltada à arquitetura nos espaços desejados, queremos fazer um convite especial para nossos seguidores!
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Vamos entender a sua necessidade e orçar o valor médio para alcançar os seus objetivos!
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Conheça hoje como essa estratégia pode mudar a forma como você, seus funcionários, colaboradores e clientes se relacionam com o seu produto e entre si.
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Aguardamos seu contato!